sexta-feira, 15 de maio de 2009

Considerações sobre a peça

“Conheci o projeto Teatro dos Sentidos criado por Paula Wenke e agradeço por essa oportunidade. Trabalho apaixonante. Desejo sorte e continuação sempre.”

Patrice Pavis.
Doutor e Professor de Teatro na Universidade de Paris VIII - Saint-Denis,
Autor de “Dicionário de Teatro”.

“O Teatro dos Sentidos me parece algo importante a se trazer para a minha companhia. Seria uma troca maravilhosa. Paula Wenke não deve parar esse trabalho criativo e engajado nunca!”

Arianne Mnouskine,
Diretora do Théatre du Soleil em Paris.

O Festival de teatro Europeu de Portadores de deficiência tem total interesse em integrar o Teatro dos Sentidos em suas próximas edições em Versailles. Desta forma poderemos abrir pela primeira vez a um outro continente.”

Rachel Boulanger-Dumas,
Presidente do ORPHEE (Oevres et Réalisations
des Personnes Handicapées d´Expression Européenne).


“(...) A peça nos fala do medo que temos de crescer e sair da nossa casa para o mundo e do medo que temos do encontro com o outro (...)”
"(...) Pluft se sente frágil para encarar o mundo real (adulto). Ele prefere não acreditar e continuar a viver em seu mundo seguro e conhecido. O desfazer do ‘velho’ em nossas vidas e a chegada do ‘novo’ nos apavora e nos ameaça como se não tivéssemos recursos para enfrentá-lo. É preciso, então, que a vida nos imponha novas situações.
Porque só através da experiência que podemos compreender que já estamos preparados e prontos para o que vier (...)”
Cacá Mourthé,
sobrinha de Maria Clara Machado.
“Parabenizamos a professora de interpretação e diretora teatral Paula wenke pela sensibilidade demonstrada ao adaptar o texto de Maria Clara Machado para uma platéia de crianças com deficiência visual, imprimindo ao espetáculo qualidade técnica e brilhantismo. A você, Paula, nosso muito obrigado pela emoção proporcionada aos nossos alunos.”
Cátia Maria Paim da Cruz,
Diretora do CAP (Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual da Bahia) sobre o espetáculo Pluft, o fantasminha encenado em Salvador em 2001.
“Fui ao êxtase quando senti a peça Pluft nos moldes do Teatro dos Sentidos. Vi, nos olhos de cada um dos espectadores que lá estavam, o brilho de uma sensação ímpar em suas vidas.”
Guilherme Serrano,
Coordenador dos cursos de interpretação da Top Kids.


“Esta peça, acredito que tenha nos influenciado em todo processo de criação do Teatro dos Sentidos. Foi a primeira peça que assisti. Ao mergulharmos no mundo do escuro, mergulhamos com coragem no desconhecido. O Pluft herói, aquele que vence o medo, já nos impulsionava. Era preciso abandonar uma ‘velha’ fórmula de teatro para buscarmos uma nova maneira de nos comunicarmos com o ‘outro’. Se não tivéssemos penetrado e experimentado esse universo, não teríamos chegado até o ‘novo’, até o ‘outro’.”
Paula Wenke,
idealizadora do Teatro dos Sentidos.

“Considero o Teatro dos Sentidos impactante, não apenas pelo cunho inovador, mas pelo que representa para o espectador que, nesta modalidade de teatro, toca o texto através da percepção dos sentidos.
Presenciei a forte emoção de uma criança cega ao ser surpreendida pelo delicado contato com os cabelos (então descritos no texto) da personagem. Observei, do mesmo modo, a inserção de uma criança não-deficiente, de olhos vendados, ao universo dos que não enxergam: é a referência da vida através dos sentidos aguçados pela impossibilidade visual.
Certamente, é um raro momento de descobertas para um mundo que existe além do olhar. Viva o Teatro dos Sentidos!"
Sandra Castiel,
Professora de Literatura Infantil
do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant (1997-2005).

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