domingo, 24 de maio de 2009
Teatro dos Sentidos 2010
Realizar, no Rio de Janeiro, entre agosto 2010 e novembro de 2011, apresentações de Artes Cênicas, com classificação livre, voltadas para o público deficiente visual e/ou de olhos vendados. Aproveitando no elenco pessoas portadoras de outras deficiências.
Aspirações futuras
Para tanto, a produção da peça está contatando instituições estrangeiras para que seja possível apresentar o Teatro dos Sentidos em outros países. A Sra. Arianne Mnouskinne, diretora do Theatre du Soleil em Paris já fez o convite formal e apenas aguarda o envio das imagens que serão feitas nas apresentações no Benjamin Constant, que demonstra à dinâmica.
Também já foi conversada a possibilidade de se criar e montar a peça A Vida de Braille para apresentação do espetáculo no Instituto Benjamin Constant em comemoração aos 100 anos da França no Brasil para o ano de 2009.
domingo, 17 de maio de 2009
Temporada 2008
NOS MOLDES DO TEATRO DOS SENTIDOS
(TÉCNICA DE ENCENAÇÃO CONCEBIDA PARA UMA PLATÉIA DE OLHOS VENDADOS, ONDE A AUDIÇÃO, OLFATO, TATO, E PALADAR SÃO FORTEMENTE PROVOCADOS.)
"O que os OLHOS não vêem, o CORAÇÃO sente."
Criação do Teatro dos Sentidos: Paula Wenke.
Texto: Maria Clara Machado.
Adaptações: Sandra Castiel e Paula Wenke.
Direção dos Espetáculos: Paula Wenke.
Narradores:
Afonso Davel, Beatriz Luiza, Daniel Lopes, Danni Gouvêa, Fernanda Moroso, Gabriela Muller, Geórgia Toledo, Guida Millet, Jasmine Fonteles, Paula Wenke, Roberto Freitas, Rogerio Frajola, Rosana Rodrigues, Sara Sanae, Vinicius Oliveira.
Coro e Ações de Provocação dos Sentidos:
Almir Gomes, Berenice Moreno, Christopher Rodrigues, Fernanda Moroso, Francine Fonteles, Ivy Lima, Kalíslei Rosinski, Karina Monteza, Magno Montreal, Rosana Rodrigues, Sheila Paulino, Vicente de Assis, Vinícius Borovoy, Uelington Gomes.
Temporada: 04, 06, 12 e 21 de novembro de 2008, às 13h30.
Av. Pasteur, 350/368, Urca, Rio de Janeiro
Já foram dirigidos 85% dos lugares em todas as apresentações para deficientes visuais.
Entrada gratuita.
Temporada 2003 e 2004
- Museu da República - Rio de Janeiro, RJ;
- Sociedade Viva Cazuza - Rio de Janeiro, RJ;
- Hospital São Zacarias - Rio de Janeiro, RJ;
- Escolas Públicas - Salvador, Bahia.
Depois dessas apresentações, Paula Wenke - diretora e criadora da técnica - foi convidada para participar do Festival de Theatre e Handicapés em Versailes em 2006, e com a menção na próxima edição do mais importante Dicionário de Teatro, escrito pelo doutor francês da Universidade de Paris V, Patrice Pavis, quem a parabenizou, por escrito, pela iniciativa. Participou também do maior festival de teatro internacional com o projeto Teatro dos Sentidos, em 2003 e 2004.
Confira as fotos em nosso álbum do Picasa.
Foto: Cartaz do Festival de Theatre e Handicapés em Versailes
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Mídia
Considerações sobre a peça
“Conheci o projeto Teatro dos Sentidos criado por Paula Wenke e agradeço por essa oportunidade. Trabalho apaixonante. Desejo sorte e continuação sempre.”
Patrice Pavis.
Doutor e Professor de Teatro na Universidade de Paris VIII - Saint-Denis,
Autor de “Dicionário de Teatro”.
“O Teatro dos Sentidos me parece algo importante a se trazer para a minha companhia. Seria uma troca maravilhosa. Paula Wenke não deve parar esse trabalho criativo e engajado nunca!”
Arianne Mnouskine,
Diretora do Théatre du Soleil em Paris.
“O Festival de teatro Europeu de Portadores de deficiência tem total interesse em integrar o Teatro dos Sentidos em suas próximas edições em Versailles. Desta forma poderemos abrir pela primeira vez a um outro continente.”
Rachel Boulanger-Dumas,
Presidente do ORPHEE (Oevres et Réalisationsdes Personnes Handicapées d´Expression Européenne).
“(...) A peça nos fala do medo que temos de crescer e sair da nossa casa para o mundo e do medo que temos do encontro com o outro (...)”
"(...) Pluft se sente frágil para encarar o mundo real (adulto). Ele prefere não acreditar e continuar a viver em seu mundo seguro e conhecido. O desfazer do ‘velho’ em nossas vidas e a chegada do ‘novo’ nos apavora e nos ameaça como se não tivéssemos recursos para enfrentá-lo. É preciso, então, que a vida nos imponha novas situações.
Porque só através da experiência que podemos compreender que já estamos preparados e prontos para o que vier (...)”
sobrinha de Maria Clara Machado.
“Esta peça, acredito que tenha nos influenciado em todo processo de criação do Teatro dos Sentidos. Foi a primeira peça que assisti. Ao mergulharmos no mundo do escuro, mergulhamos com coragem no desconhecido. O Pluft herói, aquele que vence o medo, já nos impulsionava. Era preciso abandonar uma ‘velha’ fórmula de teatro para buscarmos uma nova maneira de nos comunicarmos com o ‘outro’. Se não tivéssemos penetrado e experimentado esse universo, não teríamos chegado até o ‘novo’, até o ‘outro’.”
idealizadora do Teatro dos Sentidos.
Presenciei a forte emoção de uma criança cega ao ser surpreendida pelo delicado contato com os cabelos (então descritos no texto) da personagem. Observei, do mesmo modo, a inserção de uma criança não-deficiente, de olhos vendados, ao universo dos que não enxergam: é a referência da vida através dos sentidos aguçados pela impossibilidade visual.
Certamente, é um raro momento de descobertas para um mundo que existe além do olhar. Viva o Teatro dos Sentidos!"
Professora de Literatura Infantil
do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant (1997-2005).
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Teatro dos Sentidos
Esta modalidade de teatro é caracterizada pela utilização de textos particularmente adaptados, resultando na máxima estimulação dos sentidos remanescentes (audição, olfato, paladar e tato), suprimindo a visão. O espectador experimenta uma enorme riqueza de sensações e compreende totalmente a história encenada.
É teatro para NÃO ser visto, ou para ser “visto” de outra maneira. A imagem do que ocorre é fruto da criação interna e pessoal de cada espectador. O que é provocado é o que chamamos de INTRAVISÃO. A fantasia é estimulada pelos outros sentidos.
O Teatro dos Sentidos é fruto da pesquisa da professora e diretora teatral Paula Wenke, que, em 1997, começou a montar estes espetáculos com seus alunos na Casa da Gávea - RJ.