“Conheci o projeto Teatro dos Sentidos criado por Paula Wenke e agradeço por essa oportunidade. Trabalho apaixonante. Desejo sorte e continuação sempre.”
Patrice Pavis.
Doutor e Professor de Teatro na Universidade de Paris VIII - Saint-Denis,
Autor de “Dicionário de Teatro”.
“O Teatro dos Sentidos me parece algo importante a se trazer para a minha companhia. Seria uma troca maravilhosa. Paula Wenke não deve parar esse trabalho criativo e engajado nunca!”
Arianne Mnouskine,
Diretora do Théatre du Soleil em Paris.
“O Festival de teatro Europeu de Portadores de deficiência tem total interesse em integrar o Teatro dos Sentidos em suas próximas edições em Versailles. Desta forma poderemos abrir pela primeira vez a um outro continente.”
Rachel Boulanger-Dumas,
Presidente do ORPHEE (Oevres et Réalisationsdes Personnes Handicapées d´Expression Européenne).
“(...) A peça nos fala do medo que temos de crescer e sair da nossa casa para o mundo e do medo que temos do encontro com o outro (...)”
"(...) Pluft se sente frágil para encarar o mundo real (adulto). Ele prefere não acreditar e continuar a viver em seu mundo seguro e conhecido. O desfazer do ‘velho’ em nossas vidas e a chegada do ‘novo’ nos apavora e nos ameaça como se não tivéssemos recursos para enfrentá-lo. É preciso, então, que a vida nos imponha novas situações.
Porque só através da experiência que podemos compreender que já estamos preparados e prontos para o que vier (...)”
sobrinha de Maria Clara Machado.
“Esta peça, acredito que tenha nos influenciado em todo processo de criação do Teatro dos Sentidos. Foi a primeira peça que assisti. Ao mergulharmos no mundo do escuro, mergulhamos com coragem no desconhecido. O Pluft herói, aquele que vence o medo, já nos impulsionava. Era preciso abandonar uma ‘velha’ fórmula de teatro para buscarmos uma nova maneira de nos comunicarmos com o ‘outro’. Se não tivéssemos penetrado e experimentado esse universo, não teríamos chegado até o ‘novo’, até o ‘outro’.”
idealizadora do Teatro dos Sentidos.
Presenciei a forte emoção de uma criança cega ao ser surpreendida pelo delicado contato com os cabelos (então descritos no texto) da personagem. Observei, do mesmo modo, a inserção de uma criança não-deficiente, de olhos vendados, ao universo dos que não enxergam: é a referência da vida através dos sentidos aguçados pela impossibilidade visual.
Certamente, é um raro momento de descobertas para um mundo que existe além do olhar. Viva o Teatro dos Sentidos!"
Professora de Literatura Infantil
do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant (1997-2005).
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